Atividades


Relatório do mini-curso “Demonstração de tratamentos de lixiviados provenientes de aterros sanitários por precipitação química e fitoremediação”

Foi no âmbito da disciplina Projetos em Ambiente, que realizámos no dia 27 de fevereiro de 2013 um minicurso no IPBeja sobre “Demonstração de tratamentos de lixiviados provenientes de aterros sanitários por precipitação química e fitoremediação” dinamizado pelas Dras Fátima Carvalho e Maria Adelaide Almeida, relacionado com o projeto que estamos a desenvolver Recursos Hídricos.              


Neste minicurso falámos de tratamentos de lixiviados provenientes de aterros sanitários por precipitação química e fitoremediação, medindo a sua eficiência pela determinação da condutividade, do teor em azoto amoniacal, do teor em cloretos (método de Mohr) e do pH.


Pelas 9h entrámos nas instalações do IPBeja onde nos encontrámos num estúdio com as doutoras Adelaide Almeida e Fátima Carvalho, que fizeram uma breve apresentação do tema. Seguidamente fomos para um dos laboratórios onde as doutoras nos propuseram que realizássemos uma séria de experiências.


Breve resumo da apresentação


             A Dra. Fátima Carvalho iniciou a apresentação sobre os lixiviados provenientes dos aterros sanitários e as etapas de degradação dos resíduos num aterro.






1ª Etapa – Transformação aeróbia – matéria orgânica + microrganismos – ocorre a libertação de dióxido de carbono.


2ª Etapa – transição – ocorre uma biodegração anaeróbia por falta de oxigénio – matéria orgânica + microrganismos – ocorre a libertação de dióxido de carbono + metano.


3ª Etapa – Dissolução de metais – quando o pH é ácido vai ocorrer a dissolução de metais no aterro.


4ª Etapa – Fermentação metanogénica – ocorre a formação de metanos e o pH é neutralizado


5ª Etapa – Maturação final


Determinação do pH

O pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial de hidrogénio, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.

Medição do pH da amostra

Agitámos as amostras e determinámos o respetivo pH, imergindo o eléctrodo nas mesmas.

Valores estabelecidos pela legislação (Decreto-lei nº236/9)

VMR = 6,5 – 8,5

VMA = 9,5




Determinação da condutividade

A medição da condutividade é um procedimento muito sensível para a medição de concentrações iónicas, mas deve ser usada com cautela, pois qualquer espécie com carga elétrica presente numa solução, contribuirá para a condutividade total.

Medição da condutividade da amostra

Agitámos as amostras e determinámos a respetiva condutividade, imergindo a célula condutimétrica nas mesmas.

Valores estabelecidos pela legislação (Decreto-lei nº236/98)

VMR=400 µS/cm

VMA= -

Determinação do teor em cloretos

- Método de Mohr

             Os cloretos estão presentes em todas as águas naturais, em concentrações variáveis. As águas da montanha e de terras altas têm normalmente baixo teor, enquanto as águas dos rios e subterrâneas podem possuir quantidades apreciáveis. Os mares e oceanos possuem teores em cloretos elevados. Os cloretos, são muito solúveis, atingem as águas naturais de vários modos, tais como:

o  Por dissolução e cloretos da superfície do solo ou de formação mais profundas;

o  Por transporte e aspersão da água do mar, sob a forma de gotas, sobre aos terrenos;

o  Por invasão das águas dos oceanos e mares em rios que a eles afluem;

o  Por intrusão de água do mar em aquíferos subterrâneos em resultado do desequilíbrio da pressão hidrostática;

o  Por descarga de águas residuais domésticas que contém em média, mais 15mg/l de cloretos que a água de abastecimento original continha.

             Os cloretos não são prejudiciais para os seres humanos, mesmo em concentrações razoáveis. Acima dos 250 mg/l provocam um sabor a sal que é desagradável para muitos consumidores, pelo que é a concentração máxima geralmente recomendada para as águas de abastecimento público.


Procedimento analítico

- Pipetámos 50 ml de amostra e analisámos os reultados;

- Adicionámos 5 gotas de indicador cromato de potássio e titulámos com a solução de nitrato de prata 0,1 até à viragem do indicador para um vermelho tijolo.

Cálculos


N= Volume de AgNO3 gasto na titulação da amostra (ml)

N’ = Massa molar do cloreto - 35.5g

B= Titulo de AgNO3 (0.1024)                     

V= Volume da amostra (50 ml)


Valores estipulados pela legislação (Decreto lei 236/98)

VMR = 25mg/l

VMA= -


Determinação do Azoto Amoniacal em águas residuais


Determinou-se a concentração de azoto amoniacal das várias amostras


Procedimento:

a) Pipetámos 50 ml de amostra para os tubos de digestão e adicionámos 25 ml de solução tampão de tetraborato de sódio;

b) Ajustámos o pH a 9.5 com hidróxido de sódio 6 N

c) Ao destilado adicionámos 50 ml de solução de ácido bórico a 2% com algumas gotas de indicador de tashiro, até um volume de 200 ml.


Cálculos:

A concentração de azoto amoniacal expressa em mg de azoto por litro, é dada pela seguinte expressão:

N-NH3 (mg N/L) =   x c x 14.01 x 1000


Onde:

V0 = volume da amostra utilizada, 10 ml;

V1 = volume de ácido clorídrico gasto na titulação da amostra em ml;

C = concentração exata da solução de ácido clorídrico, 0.022 mol/L

14.01 = peso atómico do azoto


Resultado


Conclusão

                   As atividades experimentais tinham como objetivo encontrar o tratamento mais eficaz para o lixiviado, ou seja, aquele que limpe suficientemente a água, deixando-a dentro dos parâmetros definidos por lei.

                   As águas lixiviadas apresentam-se muito tóxicas e contaminadas, sendo muito difíceis de limpar, não apenas pelo preço dos tratamentos, mas também pela deficiência dos mesmos. Com a atividade experimental, foi possível concluir que o melhor tratamento parece ser a fitoremediação, que, no entanto, levanta o problema do espaço ocupado pelas plantas quando se pretendem limpar grandes volumes de água residual.














































Filme disponibilizado pela iPBeja, realizado no dia 27 de Fevereiro, durante o periodo em que decorreram as atividades sobre o tratamento de lixiviados.








Relatório do mini-curso sobre Ecotoxicologia.



Relatorio de Ecotoxicologia


Conclusão final das actividades I e II do relatório do mini-curso sobre Ecotoxicologia


Estes ensaios tinham como objetivo observar a reação dos seres vivos à toxicidade do ambiente em que se encontram. Com a participação do mini-curso “Avaliação ecotoxicológica do efeito de contaminantes nos ecossistemas aquáticos e terrestres” podemos concluir que os ambientes aquáticos e terrestres analisados, são tóxicos, dadas as taxas de mortalidade observadas nos seres vivos em estudo.











Filme realizado pela iPBeja no dia 20 de Fevereiro, enquanto decorreram as atividades desenvolvidas em relação á ecotoxicologia.






No dia 22 de Fevereiro participámos na 12ª Feira do Queijo, onde realizámos as seguintes atividades para as crianças e tiramos algumas fotografias:
  
Tambem lhes disponibilizamos desenhos para eles pintarem.





























 


Algumas fotografias tiradas enquanto as atividades decorriam








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